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Foto: Assessoria de Imprensa da CMVP 

Durante a 39ª sessão realizada na manhã dessa terça-feira, 7, a Câmara de Várzea Paulista aprovou o projeto que dispõe sobre a acessibilidade de pessoas com deficiência auditiva aos serviços prestados por órgãos e entidades públicas e concessionárias que prestam serviços públicos.   

O projeto nº 70/2021, de autoria do vereador Emerson Afonso, aprovado por unanimidade, tem o objetivo de garantir o direito ao atendimento por parte dos deficientes auditivos em serviços fornecidos por SAC, sites, autoatendimento, além de acesso às unidades de emergência como ambulâncias, aulas à distância.

O atendimento será garantido por meio de tradutor ou intérprete de libras, presencialmente ou por meio de videochamada e com a utilização ainda de outros recursos tecnológicos. 

Além de resguardar os direitos das pessoas com surdez, a intenção, por meio do projeto de lei aprovado, é tornar a cidade de Várzea Paulista um modelo em acessibilidade e inclusão.

Para falar sobre o tema da acessibilidade, a Câmara Municipal de Várzea Paulista contou com a participação de representantes da Wise Hands, reconhecida como Startup do ano em serviços de  TI.

Rafael Resende, cofundador da Wise Hands, acompanhado pela tradutora em libras, Monique Pinheiro, falou durante a sessão sobre os projetos desenvolvidos para diminuir as dificuldades de surdos-mudos, através do uso da tecnologia e ainda, sobre a importância de políticas e iniciativas voltadas à inclusão de pessoas com deficiências.

“As empresas oferecem cursos, mas não oferecem condições e estrutura, como serviço de libras ou soluções que permitam às pessoas com surdez, o acesso à  instituições como bancos, restaurantes, escolas e universidades. Formar profissionais de libras, por exemplo, é fundamental. Atualmente temos uma lista com cerca de 200 pessoas à espera de formação e ingresso no mercado", explicou Resende.

O vereador Emerson Afonso lembra que é necessário pensar o que pode mudar dentro desta realidade por meio de leis. “ O projeto visa incluir o deficiente auditivo de modo que ele também possa ter acesso aos serviços, como qualquer cidadão”, declarou.

 Foto: Assessoria de Imprensa da CMVP