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Vereadores defendem Administração, demonstram preocupação com funcionalismo e comentam obras em toda a cidade

O momento delicado pelo qual passa o município, com uma greve do funcionalismo público, foi tema abordado pelo líder do Governo na Câmara Municipal, o vereador Silso das Neves (PRB). Silso pediu a palavra, durante a Explicação Pessoal, para expressar a preocupação dele, dos colegas da bancada da situação e do próprio prefeito Juvenal Rossi (PV). Mas o vereador se mostrou confiante em que um desfecho aconteça em breve, sem prejuízos para ambas as partes.

Segundo Silso, o funcionalismo tem “todo o direito” de reivindicar o que merece e precisa. “Nós valorizamos cada trabalhador do nosso município. E é importante falarmos sobre esta greve. Muitas vezes as coisas precisam acontecer, para que outros fatos surjam. Mas também é fundamental lembrar que é muito fácil falar e manipular uma massa – principalmente contra quem está fazendo o melhor possível, como é o caso da Administração do Juvenal”, defendeu.

O vereador Josué da Silva Ramiro (PRTB) também apoiou o Governo. Ramiro opinou que o movimento grevista chegou a esse ponto por conta de um “movimento paralelo”. “Eu sentei na mesa de negociações, vi a determinação do Governo desde o começo, de criar um mecanismo para que se chegasse a um consenso”, explicou. Segundo Ramiro, no entanto, não houve acordo, até o momento, porque “gente de fora da cidade” se infiltrou no movimento. “Não é o Sindicato, não. Havia até um cidadão de Bragança Paulista, insultando e usando o microfone para depreciar a imagem do prefeito. Mas eu continuo acreditando nesse governo, em que muitos secretários trabalham de peito aberto pelo município”, comentou.

Ramiro reforçou que, para ele, o trabalho está sendo realizado – ao contrário das críticas da oposição. “Quero particularmente agradecer ao secretário de Infraesrutura e dou um exemplo: fiquei esperando, no Parque Guarani, por 25 anos, para que fosse feita uma viela na rua Araré. E esse Governo, com muita seriedade fez a licitação, o contrato foi assinado, agora está sendo construída a viela. As pessoas estão, sim, trabalhando. E eu acredito que dias melhores estão por vir para Várzea Paulista.”

Silas Zafani (PTB), também reiterou o seu apoio à Administração. “Ao longo dos anos, sempre dei o meu voto pela aprovação do reajuste do salário dos funcionários públicos, a partir do entendimento entre Sindicato e Prefeitura. A situação atual é difícil, entendo que a greve é legítima, é um direito do trabalhador, mas sabemos que o município passa por um problema financeiro sério”, argumentou Silas.

O vereador disse, ainda, “endossar” as atitudes que estão sendo tomadas pelo prefeito Juvenal e pelo secretariado. Mas se mostrou especialmente preocupado com o que poderá acontecer a partir do momento em que a questão passar pela Justiça Trabalhista. “O que me preocupa são as consequencias que o pós-greve vai trazer. Qualquer que seja a decisão tomada pela Justiça, o município, hoje, se extrapolar os 54% de gastos com folha de pagamento, terá de fazer um ajuste nos próximos dois quadrimestres. E todos sabemos que esse ajuste passa por corte de funcionários. Então, me pergunto: será que as pessoas que estão participando da greve tem conhecimento da gravidade do que pode acontecer?”

O presidente da Câmara, o vereador Ivan Luís Sada (PPS), comentou a questão dos servidores. Ivan também entende que a paralisação é legal, mas pediu seriedade e respeito mútuo. “Eu não concordo com ofensa moral, como aconteceu recentemente”, disse, se referindo a xingamentos de que teria sido vítima o prefeito de Várzea Paulista. “Há funcionários que acham bonito ficar agredindo verbalmente o prefeito, mas não é! Ofender, do jeito que o Juvenal foi ofendido, não deve acontecer. Fosse em administrações anteriores, essas pessoas já teriam até sido exoneradas”.

Mauro Aparecido (PV) também pediu a palavra para reforçar o seu apoio ao Governo. “Enquanto não houver nenhuma mancha neste Governo, eu vou defender”, afirmou. Mauro lembrou que há inúmeras obras em andamento.

CMVP