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O presidente da Câmara Municipal de Várzea Paulista, o vereador Mauro Aparecido (PV), anunciou que vai participar de reunião (ao lado dos vereadores Antônio Carlos Pereira, de Cabreúva; e Flávio Geada, de Campo Limpo Paulista) em que a pauta principal será o Hospital São Vicente de Paulo. “O São Vicente já anunciou que vai fechar as portas para os municípios da região, coisa que nós não iremos aceitar. O São Vicente tem verba para atender, vamos exigir esse atendimento para a nossa população”, afirmou Mauro.

Ele destacou que esse encontro será realizado em breve com parlamentares dos demais municípios que integram o Aglomerado Urbano de Jundiaí – e estendeu o convite de participação aos demais colegas varzinos.

Mauro Aparecido lembrou a questão da crise hospitalar depois de ter iniciado sua fala comentando as comemorações realizadas pela passagem do 1º de Maio. “Nós temos, no Brasil, cerca de 11 milhões de desempregados. É o número das populações de Paraguai e Uruguai, somadas”, alertou.

Para Mauro, o Dia do Trabalho merecia ter sido marcado por “grandes manifestações” por conta da crise econômica e do momento atual – em que os sindicatos e as centrais sindicais se mostram passivas e aceitando a diminuição proporcional de salário em relação à jornada de trabalho. “Eu lembro muito bem que o deputado Paulo Paim (PT-RS) foi autor de um projeto de lei, há 14 anos, propondo jornada de 40 horas semanais. O projeto está lá no Congresso, engavetado. Por quê o governo do PT não aprovou?”

A partir desse raciocínio, o presidente da Câmara varzina continuou discorrendo sobre a crise, lembrando que, neste momento, o trabalhador é obrigado a cortar inúmeros gastos – um destes, como exemplo, os planos de saúde, tendo de recorrer à saúde e hospitais públicos e não tendo os serviços que merece.

“O sujeito fica desempregado, é obrigado a procurar hospital público e vê como estão as coisas”. Mauro prosseguiu em sua fala, lembrando que o ex-prefeito Eduardo Pereira estava presente ao evento organizado pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Jundiaí no último domingo. “O Eduardo foi vaiado, e eu senti vergonha, porque sou varzino. Senti vergonha pela minha cidade. Mas gostei, mesmo, foi do Eliseu (Silva Costa, presidente do Sindicato), que disse que, para ele, não importa o partido, se a pessoa for pega pela Operação Lava Jato, tem que pagar e ser presa. É isso mesmo”.

CMVP