Debate marca rejeição de Requerimentos
Apr 08, 2015 | 6Dois Requerimentos que solicitavam informações à Prefeitura foram rejeitados na sessão realizada nesta terça-feira, na Câmara Municipal de Várzea Paulista. A não aprovação dos documentos gerou amplo debate por parte dos parlamentares.
O primeiro Requerimento rejeitado foi o 20/2015 (que pedia informações ao Executivo sobre a concorrência pública número 005/2013, sobre contratação de empresa para elaboração de plano didático-pedagógico para a rede municipal de ensino).
Antes da votação, o vereador Demércio de Almeida (PT) foi à tribuna pedir apoio dos demais parlamentares. O Professor Demércio argumentou que os principais problemas eram os serviços prestados (“Foram distribuídas apostilas com erros de ortografia e páginas em branco”) e ainda o valor pago (“Além dos R$ 2,6 milhões, ainda houve um aditamento de R$ 351 mil”, argumentou).
Ivan Luis Sada pediu um aparte, dizendo que iria acompanhar os petistas. “Se a Administração está certa, não há por que negar as informações”, disse.
Luciano Braz de Marques (PT) alertou para a “falta de planejamento”. E afirmou: “Iremos ao Ministério Público para buscar as soluções”.
Josué da Silva Ramiro (PRTB) defendeu o amplo debate. E sugeriu: “Por quê não chamar o secretário aqui? Talvez a resposta fosse, até, mais rápida.”
Valdilene Marina de Oliveira Silva (PV) concordou com o colega. “Penso que, se houve aditamento, é porque houve necessidade”, disse. “E também acredito que o ideal seria chamar secretário, pais e professores, para expandir o debate e ouvir a todos - inclusive sobre a qualidade do material.”
O Requerimento foi votado e houve um empate. O presidente da Câmara, Mauro Aparecido, deu o sexto voto contrário.
Já o Requerimento 21/2015, também de autoria da Bancada do PT, questionava o prazo para a realização de diversos exames nas UBSs do município. O documento citava uma fila de espera de dois a três anos para alguns dos procedimentos.
O Requerimento também teve empate em cinco votos e o desempate ocorreu com o voto de minerva do presidente do Legislativo.
