Ivan, Luciano e Demércio comentam episódio ‘maconha
May 21, 2014 | 6O presidente da Câmara Municipal de Várzea Paulista, Ivan Luis Sada (PPS), acompanhado pelos vereadores petistas Luciano Braz de Marques e Demércio de Almeida, comentaram com indignação a acusação feita pelo Sindicato, de que o secretário adjunto de Finanças da Prefeitura teria dito que o vale alimentação oferecido pode ser utilizado até mesmo para a compra de maconha.
O comentário teria sido feito durante uma rodada de negociações entre a Prefeitura e o Sindicato dos Servidores Públicos de Várzea Paulista – e foi objeto de carta de repúdio, enviada pelo Sindicato tanto à Câmara quanto à Prefeitura.
Para o Professor Demércio, o episódio ficou marcado como uma forma de agressão contra todos os servidores públicos. “Entendo que o Governo Municipal está muito mal representado neste caso – e o prefeito não pode manter uma pessoa como essa na mesa de negociação”.
Luciano pediu um aparte a Demércio para concordar. “O secretário adjunto de Finanças fala em nome do Governo, do prefeito, dos secretários. Não cabe uma expressão dessa. É um fato que expressa claramente preconceito, despreparo deste cidadão. É preciso uma providência enérgica.”
O presidente do Legislativo, Ivan Luis Sada (PPS), também criticou o episódio. “O secretário adjunto pode ter capacidade na parte de finanças, mas já demonstrou despreparo. O caso merece retratação, sim, a todos os servidores e ao Sindicato. É algo que fica marcado, prejudica a administração como um todo. E se acontecer novamente, o prefeito tem exonerar.”
Demércio comenta greve
O Professor Demércio lembrou que a última greve de servidores aconteceu em 2012, na gestão de Eduardo Tadeu Pereira. “Já naquela ocasião, defendi os servidores e apoiei a manifestação. Hoje, como fiz lá atrás, também dou apoio aos servidores e ao Sindicato. A luta deles é justa”, comentou o vereador.
Demércio também informou que outra categoria – a dos professores estaduais, que ele representa, também pode entrar em greve ainda este mês. Segundo ele, a Apeoesp (Sindicato dos professores estaduais) já votou um indicativo de greve a partir de 30 de maio, se o Governo do Estado não iniciar as negociações com a categoria.
CMVP
