Secretário Josué Santana explica obras do córrego Bertioga
Mar 09, 2016 | 6O secretário de Obras de Várzea Paulista, Josué Vieira Santana, ocupou a tribuna da Câmara Municipal varzina na sessão realizada nesta terça, 8. Josué foi ao Legislativo atendendo ao pedido formulado pelos vereadores Luciano Braz de Marques e Demércio de Almeida (PT), autores do Requerimento de Informações 02/2016.
Aprovado na sessão de 16 de fevereiro, aquele documento solicitava esclarecimentos sobre as obras do córrego Bertioga. O Requerimento também pedia a presença “de engenheiro e representante da empresa Construtora Cappellano Ltda., responsável pelas obras do córrego Bertioga” – o que não aconteceu, apesar de o próprio Josué Santana informar aos vereadores que a Secretaria de Obras havia protocolado ofício junto à empresa nesse sentido.
Atendendo ao que dispõe o Art. 285 do Regimento Interno, o presidente da Câmara, Mauro Aparecido (PV), lembrou que não haveria Ordem do Dia, Expediente, Tribuna Livre ou Explicação Pessoal – para que toda a atenção se voltasse à presença e às explicações do representante da Prefeitura. Mauro agradeceu pela presença do secretário de Obras, a quem convidou para assumir a tribuna.
Josué Vieira Santana, por sua vez, também agradeceu pelo convite, se dizendo “sempre disposto a dar esclarecimentos ou explicações que se fizerem necessários”. O secretário lembrou que a obra foi iniciada ainda na administração anterior, fruto do contrato 25/2012; afirmou que o trabalho “não é canalização, ao contrario do que se dizia na época. É uma obra de drenagem e amortecimento de cheias”.
Josué afirmou que, entre diversos problemas, havia a necessidade de um projeto executivo – feito assim que ele assumiu a Secretaria. “No projeto básico, a avaliação era de que a obra ficaria em torno de R$ 10 milhões, com possibilidade de aditamento máximo de 25%, conforme prevê a lei”, comentou. Mas quando o projeto executivo foi levado à Caixa Econômica Federal (responsável pelo financiamento), os técnicos verificaram que os valores ultrapassavam os 25%. “Discutimos até atingirmos um consenso e, a partir daí, fizemos um novo cronograma”.
O secretário contou que, numa reunião da equipe com a engenheira-chefe da empresa contratada, eles ouviram que o resultado, ou seja, o controle total das chuvas, só será alcançado depois de concluído todo o complexo. “Foi o que ouvimos: que antes disso, não há como não haver novas enchentes”, reforçou Josué.
Segundo ele, os estudos feitos pela empresa construtora se baseiam nas chuvas dos últimos 100 anos. “Mas, após pronto todo o complexo de obras, haverá uma garantia de 25 anos sem alagamentos. Esta é a opinião desta engenheira-chefe”, prosseguiu o secretário de Obras.
Ele comentou, ainda, que é sabido que uma grande quantidade de água que desce pelo córrego Bertioga vem de bairros como Primavera, Terezinha, Maria de Fátima, passando pelos canteiros centrais e se acumulando.
O secretário também explicou que, entre as medidas solicitadas à empresa responsável pelas obras, fazer com que o córrego “não entrasse mais na perpendicular do rio Jundiaí. Pedimos que o córrego fosse à juzante do rio Jundiaí, que serve como um ‘grande sifão’. Também pedimos à CPTM um aumento de passagem da vazão sob os trilhos do trem, ampliando a velocidade de escoamento”.
Após a fala do secretário, os vereadores Luciano Marques, Demércio de Almeida, Josué da Silva Ramiro, Valdilene Marina de Oliveira Silva, Claudemir Santos Gonçalves e Sueli Cardoso Fernandes Ortiz fizeram ponderações e/ou perguntas.
CMVP
