Supervisor explica sobre obras do Bertioga
Aug 19, 2015 | 6O supervisor de Gestão de Convênios da Prefeitura, Felipe Villela, foi à Câmara, na sessão ordinária desta terça-feira (18), para fazer esclarecimentos sobre as obras do córrego Bertioga. Felipe utilizou a tribuna durante as discussões referentes ao Requerimento 47/2015 (de autoria de Luciano Braz de Marques e Demércio de Almeida, do PT), que pedia informações ao Executivo referentes às obras de tubulação na rua Atroaris e sobre o custo da fase 2 do córrego Bertioga.
Em sua fala, Felipe explicou que houve mudanças no projeto. “Quando a gestão Juvenal Rossi assumiu, não havia projeto executivo para a obra – que já estava na sexta medição. Tivemos de providenciar.”
Ele também informou que o contrato passou de R$ 10 milhões para 16 milhões naquele momento – aditamento que ultrapassaria os 25% e, portanto, era inconstitucional. “Negociamos com a empresa, o aditamento passou a ser R$ 2,5 milhões, além de um reajuste anual previsto em contrato”, prosseguiu.
Felipe disse, ainda, que não é possível estimar prazo para a conclusão da obra. É que, por conta da crise, o Governo Federal não está liberando verba para os municípios e, se uma empresa não recebe por três meses consecutivos, tem o direito de parar a obra. “A empresa tem R$ 675 mil em medição de serviços para receber. O Governo só liberou R$ 200 mil. Então, não há como prever o final das obras do córrego Bertioga, porque dependemos de novas verbas.”
Apesar das explicações, um dos autores do Requerimento (Professor Luciano) pediu que o documento fosse votado. Na votação, houve empate em cinco votos – o que já rejeitaria o documento. O presidente da Câmara, Mauro Aparecido, fez o voto de desempate, optando pelo ‘não’.
CMVP
