Vereadores elogiam chegada de médicos cubanos em Várzea
Apr 30, 2014 | 5A Câmara aprovou a Moção de Aplausos 04/2014 (de autoria da bancada do PT), em que os vereadores Professor Demércio, Luciano Marques, Sueli do Yakult e Professor Juarez aplaudem a presidenta da República Dilma Rousseff, bem como o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pelo envio de 11 médicos para o município de Várzea Paulista.
O assunto mereceu comentários de diversos parlamentares. O Professor Demércio enfatizou o que considera o “abandono” da Medicina pelo governo brasileiro. “Nosso país passa por uma grande falta de médicos há muito tempo. O que o Conselho Federal de Medicina sempre fez foi manter as mensalidades altas, como forma de manter a profissão elitizada – mas agora o Governo Federal tenta quebrar essa barreira, trazendo para o Brasil médicos cubanos.”
Mauro Aparecido (PV), também apoiou a iniciativa, lembrando que acompanhou, assim como os demais vereadores, a apresentação dos 11 profissionais cubanos que chegaram em Várzea Paulista através do Programa Mais Médicos. “O Programa Mais Médicos é muito bom. Agora, falta ao Governo Federal investir no SUS”, pediu Mauro.
O presidente da Câmara, o vereador Ivan Luis Sada (PPS) foi realista: “Esses médicos cubanos não vão encontrar muita diferença entre a realidade deles e alguns dos nossos bairros”, comparou.
J. Ramiro (PRTB) elogiou, mas com ressalvas: “Existe um ditado que diz ‘não tem tu, vai tu mesmo’. Precisamos de 12 anos, entre os governos dos presidentes Lula e Dilma, para buscarmos esses médicos. É um período em que poderia (o Governo Federal) ter custeado bolsas de estudo e formado centenas de médicos.”
Para Luciano Marques, a chegada de 11 profissionais para Várzea, através do Programa Maisi Médicos, é um fato do qual a cidade deve se orgulhar. “Isso vem ao encontro desse grito que toda a sociedade brasileira vivenciou nos últimos meses”. Luciano, assim como já havia declarado o Professor Demércio, criticou o que chamou de “conservadorismo”. “Ainda precisamos superar alguns preconceitos – inclusive esse, imposto pela elite brasileira, de mensalidades altíssimas que inviabilizam que um trabalhador possa cursar Medicina”.
CMVP
